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Foto do escritorAna Carolina Urel

Distante fisicamente

Um dia antes de fazer um ano quero escrever um texto não sobre minha vida aqui. Nem sobre as pessoas daqui. Desse assunto eu sempre escrevo. Hoje quero falar sobre as pessoas de lá, as pessoas do Brasil.

Enquanto eu voltava para casa hoje e tenho refletido sobre meu ano aqui a música See You Again começou na minha playlist, uma parte da musica diz:


“And what's small turned to a friendship, a friendship turned to a bond And that bond will never be broken, the love will never get lost”. “Everything I went through You were standing there by my side”


E venho pensando muito nas pessoas do Brasil, afinal eu os veria em dois dias. Um dos meus medos antes de vir era o que um ano distante causaria aos meus relacionamentos do Brasil. Já sei, já sei aff Carol mas por que você tinha medo disso? Porque eu sou uma pessoa medrosa, me desculpe. To trabalhando nisso.

Mas como tenho dito para vocês Deus é tão maravilhoso em me surpreender que é essa parte da musica me fez pensar sobre isso, é uma laço que não pode ser quebrado e um amor que não pode ser perdido.

Quando eu olho para esse um ano e para as pessoas que ficaram no Brasil eu vejo tanto amor de Deus por mim através do amor deles.

Minhas amigas que vão visitar e passar tempo com os meus pais. Que sempre tão me lembrando das verdades da vida e ainda conversam comigo todos os dias. Quando eu perguntei o que elas achavam de eu ficar o segundo ano: Bia: “No meu coração eu queria que você voltasse mas eu não posso negligenciar o que Deus tem feito na sua vida aí, então fica.” Bárbara: “Eu queria que você voltasse mas você tá tão feliz, eu entendo. Fica” Raquel: “miga, pode ficar mas volta pro meu casamento tá? Deus tá te abençoando com os seus sonhos. Aproveita.” Se isso não é amor e palavra de incentivo nem sei o que é. Minha mãe quando eu disse que tava pensando em ficar: “Menina, eu te criei. Eu já sabia que você ia ficar. Te conheço e posso ver nos seus olhos, às vezes acho que você fica bem mais que dois anos.” Meu pai (não tá na foto porque não tiramos quando vim embora.) “Você tá feliz filha? “Eu to pai, bem feliz.” “Eu to com muita saudade filha, mas se você tá feliz eu posso esperar mais um pouco para te ver.” Meu irmão e minha cunhada que foram os maiores incentivadores desse intercâmbio e me deram tantas palavras de apoio. Vieram aos Estados Unidos. Me escreveram cartas que toda vez que eu leio eu choro. Essas pessoas e muitas outras mais, que me mandam mensagens de apoio, amor e incentivo.

Só posso olhar e agradecer por quanto fui abençoada por ter vocês. Por ter amigos e família que quando eu tenho vontade de desistir me mandam olhar pro plano maior do Criador. Quando ligo para Bia chorando e falo que vou chutar o balde e ela fala que vai ser o trabalho de voltar lá e buscar o balde. Escolher ficar aqui me impede de estar fisicamente perto das pessoas que eu amo, mas é isso fisicamente. É um laço que não pode ser quebrado e um amor que não pode ser perdido. Hoje o texto é para vocês que me conhecem, me amam e não me deixam desistir. Estou aqui, reconheço e agradeço por tudo e por todos vocês.

Deus cuida de todos os detalhes. Deus faz tudo perfeito. E Ele tem respondido todas as minhas dúvidas sobre essa jornada, muitas usando vocês. Obrigada e amo vocês demais.



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